Almas almas minhas irmãs, cheguem cheguem, tomem lugar. A vida é curta para definições, leiam leiam essas canções.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Obrigado por meus dias!
quarta-feira, 10 de março de 2010
O dia de hoje!
Hoje è um dia plano. Plano, chato, um daqueles dias em que você acorda e já sente todo o cansaço que sentiria à noite. Fazer o que... Você levanta, toma um banho, escova os dentes, coloca qualquer roupa (estou sem vontade demais até para me vestir bem), come um pedaço de qualquer coisa, toma um copo d’água, toma um analgésico na esperança que faça a dor de cabeça passar, mas nada.
Então, sem grandes esperanças, sai para trabalhar. Se você tem sorte, como eu tenho, tem alguém que ama e que te ama para quem ligar e diminuir um pouco a ansiedade desse dia ruim, senão, tem que agüentar a peteca sozinho.
Caraca... E essa dor de cabeça que não para, não melhor. Quilos de Tylenol, Dorflex, e quanto mais EXs e OLs você conseguir sem receita, mas não dá. A dor de cabeça não passa. Me lembrei até do Zeca Pagodinho cantando “a minha dor de cabeça não passa quando você sai sozinha”... Mas essa dor não tem nada a ver com ciúmes... Até porque, como repito à minha Deia todos os dias, eu não sou ciumento, só protetor...
Não... Aí chega de noite, cansado, acabado, doido para esgoelar alguém, brigando com seu senso moral para não fazer uma chacina na casa do vizinho. 99% das pessoas deitam e arriscam uma noite agitada e sem sono, acordando da mesma forma no dia seguinte.
Eu não.
Desde cedo aprendi a interpretar minhas enxaquecas... Tenho dores praticamente todos os dias então sou quase um letrado, um doutor no assunto. Tenho malditas enxaquecas vasculares que só se vão mesmo com toneladas de remédios... mas hoje não, hoje é a tal da enxaqueca do “muito cheio”... É que meu cérebro funciona ligado num DDP de 360, nem 220, e num reinicia nunca... minha memória RAM fica entalada, o HD fica cheio, o arquivo de paginação num tem espaço nem para uma mariposa...
A dor que pega a parte traseira de minha cabeça e chega até meu olho direito é a que chamei de “dor do escritor”. Coisas demais para ficarem armazenadas na cabeça... Boto tudo no papel! E Deus abençoe os bits e os bytes e toda a família “.com”, porque às vezes tenha uma preguiça mortal de pegar a caneta... E fazer outras pessoas lerem minhas viagens é bom demais!
Pronto, agora estou satisfeito, tranqüilo como um grilo, cabeça mais vazia um pouquinho (digamos que a pressão interna voltou a parâmetros aceitáveis).
Um beijo para meus leitores (coitado de mim... até acho que alguém vai ler isso... iludido).