domingo, 31 de janeiro de 2010

Quem sou eu...

Sou a soma dos dias que foram,
A vontade dos dias que virão,
A composição de velhas mágoas,
A lembranças de alegrias passadas.
Sou a incorrigível vontade de ser,
Mais que tudo, mais que todos,
Sou o sonho de um amanhã melhor,
Sou um pessoa dedicada ao amor.
Sou pretensioso dizendo que sou,
Humilde sabendo que humano sou,
Divino procurando no que sou, o amor,
Humano, procurando simplesmente o amor.
Sou jardim de verão crescendo no inverno,
Neve branca no verão caindo,
Incomodado dentro do conforto,
De qualquer forma, quase sempre inoportuno.
Sou cabeça pensante,
Animal berrante,
Razão e instinto,
Paradoxo eterno.
Me sinto bem nesse momento,
Mas, clássico inconstante,depois não sei,
Sabendo que hoje estou feliz,
Acredito que o amanhã também o será!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Cobiça por felicidade!

Qual a herança do mundo,

Deixada escondida em baixo da neve,

Envolta em panos de névoa,

Marcada por constelações,

Não sei.

Mas nessa ignorância humana,

Símbolo pleno da limitação do Eu,

Não deixo de trilhar o caminho do Sol,

Em busca do que quero achar,

Mesmo que só ache pó.

Com essa vontade irracional

De soltar os pés do chão

E dançar ao ritmo das ventania,

Levo uma existência inquiridora,

Indagadora e preparada

a ser feliz como nunca fui antes.

Só uma coisa aplacará meu desejo,

Minha cobiça por felicidade:

Alcançá-la!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu vejo você, minha princesa!

Às vezes olhamos para uma infinidade de coisas, buscando o que é certo para nós, o que é correto perante a sociedade e o que pode agradar a nossa família. A busca é difícil, pois dificilmente algo consegue preencher completamente esses requisitos. Às vezes achamos alguma similitude, digamos uma verossimilhança, na qual nos jogamos de cabeça com medo de nunca mais achar nada parecido... mas aí vêm as decepções, as tristezas... o sentimento de falência.
Nesse momento, paramos de procurar... tudo em volta perde o sentido, juramos nunca mais nos dedicar a nada, pois nada parece valer a pena um novo sofrimento, uma nova angústia.
Enquanto estava nesse momento ruim, ou como diria minha maninha, nessa "reclusão estratégica", alguém apareceu em minha vida. No começo, uma amiga, um obro seguro onde enconstar minha cabeça nos dias chuvosos... Mas o sentimento cresceu e, sem procurar, achei o que busquei a vida inteira, uma pessoa que preenchesse lacunas e apagasse mágoas, que trouxesse nova luz e cores para minha vida... Alguém a quem entregar novamente o coração!
Andréia, o tempo é uma maré que nos transporta sem perguntar onde queremos ir, e o sentimento é um barquinho sem remos que faz as vontades do mar, seja na bonança que na tempestade... Só te peço para ficar no meu barquinho, pronta a segurar em minha mão quando o mar remexer, confiante de que vou tapar todos os buracos pelos quais entrará água...
Amo-te, nada mais, nada menos...