quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Boiando

Inspirado nas divagações do Nando Reis, escrevi esses versos...

Sensacional essa sensação de vazio

De quem boia no infinito,

Sentado precariamente numa bola de terra

Que bóia na água de uma Terra

Que bóia num universo

Que talvez bóie, ou talvez afunde,

Ou talvez nade, ou talvez nada.

2 comentários:

  1. Olá
    Grão de poeira ou sol...parece mesmo não fazer a menor diferença.
    Onde começou? Pra onde irá?
    A verdade é uma, apenas: Não sabemos o nome do vizinho ao lado. Nada sabemos, na verdade...
    Abraço.

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  2. Podia ser cacofonia, mas não é, é aliteração, é assonância, é sinestesia! Sua poesia é mista de arte e coração, maninho! Esse em especial fala de verdades universais a um tanto esquecidas. Bom saber que tenho em minha vida amigos que refletem, que questionam e pensam além.
    Beijos da sua irmã.

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