segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CERTEZA SOLITÁRIA

CERTEZA SOLITÁRIA

Talvez fosse a hora

Talvez o talvez vá embora

Talvez dando lugar

Para uma certeza sem par

Que se sente solitária

Que se sente mercenária

Pois se vende ao melhor ofertante

Ao que no bolso te objetos titilantes

Que brilham na luz clara

Refletem sombras escuras.

E nas sobras do mundo apodrecido

Estava o que achávamos desaparecido

Aquele que certezas tem não

Por ser sábio, por nunca fechar a mão

Àqueles que hoje precisam

Por saber que amanhã

Ele mesmo poderá precisar.

Um comentário:

  1. Quanta poesia há em seus dedos maninho!!!
    Lindo, lindo, lindo poema!
    Esse dipensa qualquer comentário! Ops.. comentei! rsrsrs

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